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sábado, 6 de agosto de 2011

A VIDA E A ALMA...

Um dia caminhando por uma rua quase vazia ao longe se avistou um vulto, a príncipio o medo bateu e as pernas tremeram, mas ao chegar próximo se observou ser uma pessoa que também vagava no total silencio daquela noite.

Era uma pessoa com ar de quem se senti vazio e um olhar meio melancólico e, foi só então que se percebeu que havia um cão caminhando ao seu lado, não era um cão qualquer, era um cão triste também, seu pelo estava em desalinho e a coleira presa por uma corrente já enferrujada, parecia machuca-lo, porém o cão seguia aquele ser como se fosse seu guia.

Parados frente a frente às perguntas vieram, mas as palavras não queriam sair... Tamanho era o medo de fazê-lo mais triste ainda.

Foi quando o cão latiu e no susto saiu um grito, mas o ser estranhamente riu e falou: Ele é manso...

Então a coragem das perguntas também saiu: Desculpe-me, mas o senhor me parece muito triste e melancólico e seu cão não fica atrás, eu apenas me assustei porque me indagava se deveria ou não falar-lhe. Se eu puder lhes ser útil, ficarei feliz em ajuda-los.

Ele olhou, sorriu e falou: Como poderia nos ajudar se estamos acompanhando um ao outro e você esta sozinho... Está-se com ar triste e melancólico é apenas porque encontrei este cão abandonado, com fome, sede, neste estado lastimável e há esta hora não terei onde deixa-lo, fiz o que pude e el como gratidão me segue, porém moro em um lugar onde não aceitam animais e não poderei leva-lo.

Minha vida é amar os animais e este me parece especial, sua ajuda seria bem vinda se você puder ficar com ele. Olhando para aquele cão, sentiu-se então a necessidade de ficar com ele e as palavras saíram embargada pelo nó que se criou na garganta: Se a ajuda é ficar com o cão, claro, então que a ajuda será dada.

Pegar aquela corrente enferrujada e levar o cão para casa foi algo inusitado, mas cada vez que se olhava para ele a vontade era de protegê-lo, o cão foi seguindo seu novo dono, mas vez ou outra olhava para trás como querendo ver se aquele ser que havia cuidado dele ainda estava lá.

Ao chegar à casa a primeira providência foi o de alimentar o cão e providenciar um lugar para ele dormir... Olhar para ele acomodado naquele tapete velho fez vir a lembrança de que no amanhecer do dia teria que comprar uma acomodação melhor. Afinal ele seria a partir de então seu amigo.

De madrugada os latidos do cão acordaram a todos naquele quarteirão o que fez a vizinhança chamar a policia, e na chegada deles foi constatado que havia um assaltante na casa onde o cão havia ido morar. Foram seus latidos que fizeram o pior não acontecer e, seu novo dono percebeu que naquela noite seus caminhos haviam se cruzado para que ele pudesse pelo cão ser salvo.

Às vezes a vida tem coisa que não se explica, porque é a vida que se encontra com sua alma, seja ela qual for.

A volta...

Hoje, depois deste tempo ausente voltei a escrever aqui por que estive ocupada escrevendo meu livro, mas estou de volta sim e, com a corda toda... kkkkk